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A Corrente do Bem
Sinopse do Filme:
Aos 11 anos, ele mora num bairro de classe operária de Las Vegas com a mãe, Arlene (Helen Hunt), que trabalha à noite como garçonete numa boate de strip tease, de dia, num cassino e tem pouco tempo para ele.
A paixão do professor Eugene inspira Trevor, que cria a corrente do bem. A idéia é baseada em três premissas: fazer por alguém algo que este não pode fazer por si mesmo; fazer isso para três pessoas; e cada pessoa ajudada fazer isso por outras três. Assim, a corrente cresceria em progressão geométrica: de três para nove, daí para 27 e assim sucessivamente.
Eugene, que se transformou numa pessoa de defesas cerradas contra o mundo, vê no introspectivo Trevor uma reedição do seu idealismo de outrora. Os primeiros alvos do garoto são sua mãe e seu professor. Na busca por um pai e um lar estável, ele tenta unir os dois forçando um relacionamento.
Enquanto isso, o garoto vai em frente com seu plano e as conseqüências começam a aparecer. Ele dá a um jovem sem-teto (Jim Caviezel) um lugar para dormir e para tomar um banho. Isso emociona uma sem-teto mais velha, Grace (Angie Dickinson) e acaba chegando até um jovem repórter (Jay Mohr), que tenta perseguir aquilo que acredita ser uma grande história. Sem que Trevor saiba, a concepção da corrente do bem iniciada em Las Vegas está se espalhando pelos Estados Unidos e pelo mundo.

Além de discutir as questões raciais, o filme mostra como a realidade social do aluno interfere no desempenho escolar
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A HISTÓRIA: Mark Thackeray (Sidney Poitier) é um engenheiro desempregado que resolve dar aulas no bairro operário de East End, em Londres. Mas a turma, cheia de alunos indisciplinados, fará de tudo para que ele desista da sua missão, como fez com os professores anteriores.
QUEM INDICA: O jornalista e escritor Eduardo Torelli. "Nem todas as armas do professor para motivar seus alunos são encontradas na sala de aula ou nos livros: o protagonista só estabelece uma conexão com os delinqüentes ao provar que há uma relação direta entre os conteúdos ensinados em classe e a progressão do mundo ao redor."
POR QUE VER: "Retrata a história de um professor que, ensinando sob condições adversas (alunos desinteressados, agressivos, com pouca orientação familiar e sem perspectivas de enxergar a educação como espaço de aprendizado), consegue obter resultados importantes junto aos estudantes", avalia a coordenadora Ana Lúcia Tampellini, da Escola São José de Vila Matilde, de São Paulo.
QUE BOM EXEMPLO TIRAR: "Características indispensáveis para o perfil de um bom educador: compromisso, seriedade e determinação para resolver os problemas em sala", comenta Ana Lúcia.

Quebrar barreiras impostas é essencial para o crescimento, mas é igualmente importante fazer isso de modo coerente